Obrigatório em MT, teste do quadril evita sequelas permanentes no desenvolvimento dos recém-nascidos

Segundo a médica pediatra e neonatologista Fernannda Pigatto Vilela, diretora-técnica da Femina, o exame é indolor, sem custo e sem qualquer risco para a criança.

“O teste do quadril é feito por meio da flexão e abdução das pernas do bebê e pode evitar sequelas permanentes, já que essas manobras, associadas a um exame físico detalhado, corroboram com o diagnóstico e tratamento precoce, evitando maiores danos ao desenvolvimento do bebê”, explica a médica.

O ideal, diz ela, é que o exame seja feito nas primeiras horas após o nascimento, antes da alta do hospital.

“Esse teste é muito importante porque indica se existe ou não algum indício de alteração na articulação entre o quadril e os membros inferiores. Uma vez identificada essa alteração, o bebê é encaminhado para fazer avaliações complementares e será acompanhado por um ortopedista pediátrico”, finaliza Fernnanda.

A autoria da lei é do deputado estadual Dr. Gimenez, sancionada em dezembro de 2020 pelo governo estadual e já em vigor.

Fotos: Divulgação

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